Autorregulación y empresas ciudadanas: cartilla de lineamientos legales para emprendedores que trabajan con nanotecnología

Palabras clave: nanotecnología, cuarta revolución industrial, pluralismo jurídico, autorregulación regulada

Resumen

En la actualidad existe un crecimiento en el uso de las nanotecnologías, dentro de la Cuarta Revolución Industrial, brindando una serie de preocupaciones en relación a los aspectos éticos, legales y sociales, así como sobre los riesgos para la salud y el medio ambiente. Ante esta realidad, de muchos riesgos, se ha vuelto cada vez más difícil para la Ley y el Estado dar seguimiento a la producción de legislación. Buscamos responder con este artículo la siguiente pregunta de investigación, desde una perspectiva metodológica sistémico-constructivista: ¿es posible crear escenarios legales regulatorios a partir de los diferentes principios legales existentes en el derecho brasileño, apuntando a la supervisión de nanotecnologías y nanomateriales, a la luz del pluralismo jurídico de Gunther Teubner? Para ello, se presentaron los conceptos de riesgo, a partir de los estudios de Luhmann y Ulrich Beck, la idea de pluralismo jurídico de Gunther Teubner, de empresa ciudadana y de autorregulación regulada. Y al final, se presentó un ejemplo de esta solución, a través del Cartilla de Lineamientos Legales para el Segmento Industrial y Comercial que trabaja con Nanotecnologías. En conclusión, a través de la autorregulación regulada es posible crear escenarios legales regulatorios, que posibiliten la pluralidad jurídica, para ayudar en la producción normativa, buscando seguir el ritmo de los cambios en la sociedad

Citas

Abbot, K. W., Marchant, G. E., Sylvester, D. J. (2010). Transnational regulation of nanotechnology: reality or romanticism? En G. A. Hodge, D. M. Bowman, A. D. Maynard (eds.), International handbook on regulating nanotechnology. Cheltenham: Edward Elgar.

Allan, J. et al. (2021). Regulatory landscape of nanotechnology and nanoplastics from a global perspective. Regulatory Toxicology and Pharmacology, 122(104885). https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0273230021000258

Antonik, L. R. (2016). Compliance, ética, responsabilidade social e empresarial: uma visão prática. Rio de Janeiro: Alta Books.

ASU. Arizona State (2021). University. The Center for Nanotechnology in Society. (2021). http://cns.asu.edu

Beck, U. (2003). Un mondo a rischio. Traducción de Laura Castoldi. Torino: Giulio Einaudi.

Beck, U. (2010). Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. Traducción de Sebastião Nascimento. São Paulo: Ed. 34.

Beck, U. (2015). Sociedade de risco mundial: em busca da segurança perdida. Traducción de Marian Toldy y Teresa Toldy. 1a ed. Lisboa: Edições 70, 2015. Documento disponible para Kindle.

Beck, U. (2018). A metamorfose do mundo: novos conceitos para uma nova realidade. Revista de Direito Econômico e Socioambiental, 9(3), São Paulo. https://doi.org/10.7213/rev.dir.econ.soc.v9i3.24815

Carvalho, D. W. de, Damacena, F. D. L. (2013). Direito dos desastres. Porto Alegre: Livraria do Advogado.

Castells, M. (2007). Para além da caridade: responsabilidade social no interesse da empresa na nova economia. En Cortina, Adela (org.). Construir confiança: ética da empresa na sociedade da informação e das comunicações. Traducción de Alda da Anunciação Machado. São Paulo: Edições Loyola.

Catalan, M. J. (2008). Proteção constitucional do meio ambiente e seus mecanismos de tutela. São Paulo: Método.

Collingride, D. (1980). The social control of technology. Nueva York: St. Martin’s.

Cortina, A. (2005). Cidadãos do mundo: para uma teoria da cidadania. Traducción de Silvana Cobucci Leite. São Paulo: Loyla.

Cortina, A., Navarro, E. M. (2015). Ética. São Paulo: Edições Loyola.

Damodaran, A. (2009). Gestão estratégica do risco: uma referência para a tomada de riscos empresariais. Porto Alegre: Bookman.

Dana, D. A. (2012). The nanotechnology challenge: creating legal institutions for uncertain risks. Nueva York: Ed. Cambridge University Press.

Durán, N., Mattoso, L. H. C., Morais, P. C. de. (2006). Nanotecnologia: introdução, preparação e caracterização de nanomateriais e exemplos de aplicação. São Paulo: Artliber.

ELSA. (2017). What is ELSA research – in a Norwegian context? https://www.ntnu.no/blogger/elsa/whatiselsanorway/what-is-elsa-research-in-a-norwegian-context

Engelmann, W. (2012). O diálogo entre as fontes do direito e a gestão do risco empresarial gerado pelas nanotecnologias: construindo as bases à juridicização do risco. En L. L. Streck; L. S. Rocha, W. Engelmann. (orgs.). Constituição, sistemas sociais e hermenêutica: anuário do Programa de Pós-Graduação em Direito da unisinos: mestrado e doutorado: no. 9. Porto Alegre-São Leopoldo: Livraria do Advogado/Unisinos.

Engelmann, W. (2015). As nanotecnologias como um exemplo de inovação e os reflexos jurídicos no cenário da pesquisa e inovação responsáveis (responsible research and innovation) e das implicações éticas, legais e sociais (ethical, legal and social implications). En Streck, L. L., Rocha, L. S., Engelmann, W. (org.). Constituição, sistemas sociais e hermenêutica: anuário do Programa de Pós-Graduação em Direito da UNISINOS: mestrado e doutorado: n. 12. Porto Alegre: Livraria do Advogado; São Leopoldo: Ed. Unisinos.

Engelmann, W. (2017). O pluralismo das fontes do direito como uma alternativa para a estruturação jurídica dos avanços gerados a partir da escala manométrica. En Streck, L. L., Rocha, L. S., Engelmann, W. (org.). Constituição, sistemas sociais e hermenêutica: anuário do Programa de Pós-Graduação em Direito da UNISINOS: mestrado e doutorado: n. 13. Porto Alegre: Livraria do Advogado; São Leopoldo: Ed. Unisinos.

Engelmann, W., Flores, A. S., Weyermüller, A. R. (2010). Nanotecnologias, marcos regulatórios e direito ambiental. 1. ed. Curitiba: Honoris Causa.

European Comission. (2017). Science for environment policy. Assessing the environmental safety of manufactured nanomaterials: in-depth report 14. Bristol. http://ec.europa.eu/environment/integration/research/newsalert/pdf/assessing_environmental_safety_nanomaterials_IR14_en.pdf

Foladori, Guillermo et al. 2015. Nanotecnologías en América Latina: trabajo y regulación. Zacatecas, México: Ed. Universidad Autónoma de Zacatecas.

Giusti, A. et al. (2019). Nanomaterial grouping: existing approaches and future recommendations. NanoImpact, 16(100182). https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S2452074819300916

Gottardo, S., Huges, C., Jantunen, P. (ed.). (2017). NANoREG framework for the safety assessment of nanomaterials. JRC Science for Policy Report, Brussels. http://publications.jrc.ec.europa.eu/repository/bitstream/JRC105651/kjna28550enn.pdf

Gottschalk, Fadri; Kost, Elias; Nowack, Bernd. (2013). Engineered nanomaterials in water and soils: a risk quantification based on probabilistic exposure and effect modeling. Environmental Toxicology and Chemistry, v. 32, no. 6: 1278-1287. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23418073

Guivant, J. S. (2001). A teoria da sociedade de risco de Ulrich Beck: entre o diagnóstico e a profecia. Estudos Sociedade e Agricultura, 16, abr. Rio de Janeiro. http://r1.ufrrj.br/ esa/V2/ojs/index.php/esa/article/download/188/184

Hansen, S. F., Baun, A., Alstrup-Jensen, K. (2011). NanoRiskCat – A conceptual decision support tool for nanomaterials. Copenhagen: The Danish Environmental Protection Agency, (Environmental project, n. 1372). https://www2.mst.dk/udgiv/publications/2011/12/ 978-87-92779-11-3.pdf

Hohendorff, R. v., Engelmann, W. (2014). Nanotecnologias aplicadas aos agroquímicos no Brasil: a gestão do risco a partir do diálogo entre as fontes do direito. Curitiba: Juruá.

Hohendorff, R. v. (2018). A contribuição do safe by design na estruturação autorregulatória da gestão dos riscos nanotecnológicos: lidando com a improbabilidade da comunicação inter-sistêmica entre o direito e a ciência em busca de mecanismos para concretar os objetivos de sustentabilidade do milênio. Tesis de doctorado. Programa de Pós-Graduação em Direito Público. 480 p. http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7055

Hullmann, A. (2008). European activities in the field of ethical, legal and social aspects (ELSA) and governance of nanotechnology. Nano and Converging Sciences and Technologies, Luxembourg, oct. http://cordis.europa.eu/ pub/nanotechnology/docs/elsa_governance_nano.pdf

Kühnel, D. et al. (2014). Environmental impacts of nanomaterials: providing comprehensive information on exposure, transport and ecotoxicity – the project DaNa2.0. Environmental Sciences Europe, 26(21). http://www.enveurope.com/content/26/1/21

Leal, D. W., Martins, P. S., Hohendorff, R. v.; Engelmann, W. (2020). Orientações Jurídicas para o Segmento Industrial e Comercial que Trabalha com Nanotecnologias: construindo estruturas normativas a partir dos princípios. São Leopoldo: Karywa.

Leite, J. R. M., Ayala, P. de A. (2010). Dano ambiental: do individual ao coletivo extrapatrimonial. Teoria e prática. 3. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais.

Luhmann, N. (1996). Confianza. Introducción de Darío Rodríguez Mansilla. Barcelona: Anthropos; México: Ed. Universidad Iberoamaericana; Santiago do Chile: Instituto de Sociología: Ed. Pontifícia Universidad Católica de Chile.

Luhmann, N. (2006). Sociologia del riesgo. Tradução de Silvia Pappe, Brunhilde Erker e Luis Felipe Segura. México: Ed. Universidad Iberoamericana.

Maynard, A. (2016). Não falamos mais sobre riscos da nanotecnologia, mas isso não significa que eles desapareceram. Tecnologias Emergentes, Sociedade e Desenvolvimento, http://nanotecnologiasociedade.weebly.com/blog/nao-falamos-mais-sobre-riscos-da-nanotecnologia-mas-isso-nao-significa-que-desapareceram-por-andrew-maynard

Nature Nanotechnology. n. d. Nanomaterials Definition Matters. (Consultado en 2019). www.nature.com/naturenanotechnology

National Nanotechnology Initiative (NNI). (2021). Ethical, legal and societal issues. http://www.nano.gov/you/ethical-legal-issues

Organisation for Economic Co-Operation and Development (OECD). (2017). Consumer and environmental exposure to manufactured nanomaterials. Information used to characterize exposures: analysis of a survey. (Series on the safety of manufactured nanomaterials, n. 84). París: ENV/JM/MONO.

Ost, F. (1999). O tempo do direito. Traducción de Maria Fermanda Oliveira. Lisboa: Instituto Piaget.

Owen, R., Macnaghten, P., Stilgoe, J. (2012). Responsible research and innovation: from science in society to science for society, with society. Science and Public Policy, 39(6), dec. Londres. https://academic.oup.com/spp/article/39/6/751/1620724

Parker, L. S. et al. (2019). Normative and conceptual ELSI research: what it is, and why it’s important. Genetics in medicine. Official Journal of the American College of Medical Genetics, 21(2). https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29970926/

Pavlicek, A. et al. (2021). A European nano-registry as a reliable database for quantitative risc assessment of nanomaterials? A comparison of national approaches. NanoImpact, 21(100276). https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2452074820300707

Rocha, L. S., MartinI, S. R. (2016). Teoria e prática dos sistemas sociais e direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado.

Rodríguez, H. (2018). Nanotechnology and risk governance in the European Union: the constitution of safety in highly promoted and contested innovationn areas. NanoEthics 12(1).

Schwab, K. (2016). A quarta revolução industrial. Traducción de Daniel Moreira Miranda. São Paulo: Edipro.

Sen, A. (2010). Desenvolvimento como liberdade. Traducción de Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras.

Sen, A. (2007). Ética de empresa e desenvolvimento econômico. En Cortina, A. (org.), Construir confiança: ética da empresa na sociedade da informação e das comunicações. São Paulo: Edições Loyola.

Shandilya, N. et al. (2020). Perspective on a risk-based roadmap towards the implementation of the safe innovation approach for industry. NanoImpact, 20(100258). https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S2452074820300525

Simeone, F. C., Blosi, M., Ortelli, S., Costa, A. L. (2019). Assessing occupational risk in designs of production processes of nano-materials. NanoImpact, 14(100149). https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2452074818301794

Soeteman-Hernández, L. G. et al. (2020). Challenges of implementing nano-specific safety and safe-by-design principles in academia. NanoImpact, 19(100243). https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2452074820300379

Soeteman-Hernández, L. G. et al. (2021). Modernizing innovation governance to meet policy ambitions through trusted environments. NanoImpact, 21(100301). https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2452074821000100

Stone, V. et al. (2018). The essential elements of a risk governance framework for current and future nanotechnologies. Risk Analysis, 38(7).

Teubner, G. (2003). A Bukowina global sobre a emergência de um pluralismo jurídico transnacional. http://livrozilla.com/doc/1623775/a-bukowina-global-sobre-a-emerg%c3%a Ancia-deum-pluralismo

Teubner, G. (2016). Fragmentos constitucionais: constitucionalismo social na globalização. Coordinación de Marcelo Neves et al. y revisión técnica de Pedro Ribeiro y Ricado Campos. São Paulo: Saraiva.

Weyermüller, A. R. (2014). O estado ambiental da adaptação: um novo paradigma. Revista da Ajuris, 41(134): 29-56. http://www.ajuris.org.br/ojs2/index.php/revajuris/article/view/194/130

Publicado
2021-09-17
Cómo citar
Felitti da Silva D’ávila, F., von Hohendorff, R., Engellman, W., & Weber S. Leal, D. (2021). Autorregulación y empresas ciudadanas: cartilla de lineamientos legales para emprendedores que trabajan con nanotecnología. Mundo Nano. Revista Interdisciplinaria En Nanociencias Y Nanotecnología, 15(28), 1e-23e. https://doi.org/10.22201/ceiich.24485691e.2022.28.69678